Mercado financeiro hoje: Haddad e auxílio-desemprego nos EUA ficam no radar dos investidores
Mercado financeiro deve ficar em compasso de espera pelo relatório de emprego (payroll) dos EUA de março, que sai amanhã
Na véspera de feriado de Páscoa, a agenda nacional que pode influenciar os mercado financeiro hoje é modesta. No Brasil, o destaque é a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista à BandNews TV, às 10h.
Nos Estados Unidos, serão divulgados o discurso do presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, às 11h, e de dados semanais de pedido de auxílio-desemprego, às 9h30.
Os mercados globais devem ficar em compasso de espera pelo relatório de emprego (payroll) dos EUA de março, que sai amanhã. Já investidores locais aguardam pelo texto final do arcabouço fiscal, que deve chegar na Câmara até a próxima terça-feira.
No exterior
No Velho Continente, a produção industrial da Alemanha subiu 2% em fevereiro e surpreendeu analistas que previam estabilidade no período.
Por outro lado os indicadores de empregos e de serviços dos EUA vieram fracos ontem e elevaram o temor de uma recessão nos EUA, que pode ser causada por um aperto monetário mais agressivo. Como resultado, as apostas de que o BC americano manterá os juros estáveis na reunião de maio ganharam força.
As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta quinta-feira, após a divulgação de dados fracos dos EUA. O índice acionário japonês Nikkei caiu 1,22% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,44% em Seul, e o Taiex cedeu 0,36% em Taiwan. Por fim, os mercados da China continental ficaram estáveis, apesar de um indicador positivo do setor de serviços, enquanto o de Hong Kong subiu levemente.
No Brasil
O movimento das bolsas lá fora pode limitar o fôlego do Ibovespa. Isso porque o mercado financeiro hoje tende a ter liquidez reduzida. Como os mercados locais estão fechados amanhã por conta do feriado de Páscoa, devem reagir ao payroll apenas na segunda-feira.
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No radar dos investidores está a Petrobras. Horas depois de o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, dizer que haverá mudanças no Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras, o Conselho de Administração da estatal enviou uma carta cobrando detalhes.
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