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Mercado financeiro hoje: IPCA-15 e juros nos EUA em dia de agenda escassa

Ainda assim, o dia começa com alguns indicadores econômicos da FGV e com a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central, também o último do ano

O investidor começa a última semana de 2023 no aguardo de medidas do Ministério da Fazenda para compensar a desoneração da folha de pagamentos. O objetivo da equipe econômica é garantir a meta fiscal de déficit zero em 2024. Nos próximos dias, a agenda prevê o IPCA-15 de dezembro e dados do mercado de trabalho, com Caged e taxa de desemprego de novembro. Já a liquidez é reduzida.

No exterior, aumenta a estimativa de que o Federal Reserve possa iniciar o ciclo de cortes de juros em março.

EUA e Ásia

A volta do feriado de Natal mostra um pregão morno nos mercados mundiais nesta manhã. As bolsas da Europa seguem fechadas e os mercados que operam hoje mostram pouca liquidez e agenda esvaziada.

Nos Estados Unidos, os juros dos Treasuries registram baixa nos vencimentos mais longos, enquanto os futuros dos principais índices de ações avançam levemente. O dólar opera sem sinal único ante moedas pelo mundo, com os investidores ainda atentos à política monetária do Federal Reserve. A curva futura já embute quase 90% de chance de o BC americano iniciar o ciclo de cortes de juros em março, conforme indica plataforma de monitoramento do CME Group.

Na Ásia, as bolsas fecharam com sinais divergentes, mostrando a cautela dos investidores com as iniciativas do governo de regulação do setor privado, como foi feito na semana passada com as apostas online.

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IPCA-15 e Focus

A última semana de 2023 deve ser de ritmo mais lento nesta terça-feira, com liquidez reduzida e agenda escassa. Ainda assim, o dia começa com alguns indicadores econômicos da FGV e com a divulgação do Boletim Focus, do Banco Central, também o último do ano.

Embora o petróleo oscile entre pequenas altas e baixas desde a madrugada, o ponto positivo para a Bolsa hoje deve ser os ganhos do minério de ferro na Ásia. A commodity disparou 3% em Dalian, na China, ainda refletindo a expectativa de adoção de novas medidas econômicas. Os mercados de câmbio e juros devem acompanhar as oscilações dos ativos no exterior, que por enquanto mostram oscilações leves ou moderadas.

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