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Mercado hoje: acordo nos EUA evita calote e mercado aguarda payroll

No Brasil, o investidor olha a produção industrial em abril após o crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre

O relatório de emprego dos Estados Unidos de maio, o payroll, é o destaque da agenda do dia. Ontem à noite, o Senado americano aprovou, por 63 votos a 36, a lei que suspende o teto da dívida até 1º de janeiro de 2025.

No Brasil, o investidor olha a produção industrial em abril após o crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa em evento. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participam de uma série de inaugurações no ABC Paulista.

No exterior

Investidores estão otimistas após o governo de Joe Biden conseguir evitar o primeiro calote da história dos EUA nos primeiros dias de junho. Biden afirmou estar ansioso para sancionar “o mais rápido possível”.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse estar satisfeita com a aprovação e que o acordo bipartidário “preserva a liderança financeira” dos Estados Unidos.

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Além disso, há a expectativa de que o Fed, o banco central dos EUA, fará na reunião deste mês uma pausa na sequência de elevações de juros que teve início em março do ano passado. O CME Group apontava 72,2% de chance de manutenção dos juros neste mês na faixa de 5% a 5,25%.

O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, afirmou ontem que a política monetária está próxima de um nível “suficientemente restritivo tendo em vista as condições macroeconômicas atuais”. “As perspectivas de desinflação contínua são boas, mas não garantidas, e exigem [nossa] vigilância contínua”, concluiu.

No Brasil

As bolsas no exterior deve ajudar o Ibovespa. O mercado ainda irá olhar os dados da indústria brasileira, que podem influenciar os juros. A mediana do mercado indica contração de 0,3% da produção industrial em abril, na margem, após avanço de 1,1% em março. As estimativas vão de recuo de 1,5% a alta de 0,7%.

O investidor também faz a leitura da aprovação no Senado da medida provisória (MP) que reestrutura o Executivo. O texto segue para sanção presidencial e encerra o maior drama do governo de Luiz Inácio Lula da Silva até agora.

A MP correu risco de não ser votada e a estrutura do Executivo voltar a ser a do final do governo de Jair Bolsonaro. A medida expiraria se não fosse aprovada até hoje. O placar no Senado foi 51 votos a favor da medida provisória e 19 contra, além de uma abstenção.

*Com informações da Agência Estado

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