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Mercado hoje: arcabouço fiscal e PMI dos EUA no radar

Agenda americana inclui ainda a divulgação de índices sobre permissões para novas obras e as vendas de moradias novas, além de discurso da presidente do Fed

Novo mercado: Listagem de Ações na Bolsa.
Melhores práticas de administração melhoram o valor da empresa, dão mais liquidez às suas ações e mais segurança aos investidores. Foto: Divulgação B3.

A reunião de líderes de partidos da Câmara para definir a data da votação em plenário do arcabouço fiscal fica no centro das atenções do mercado nacional nesta terça-feira, 23/05.

Nos Estados Unidos, as negociações sobre o teto da dívida continuam. Nesta terça, a presidente do Fed, o banco central americano, de Dallas, Lorie Logan, realiza um discurso.

A agenda americana inclui a divulgação de diversos indicadores, como as permissões para novas obras, os índices dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) e as vendas de moradias novas.

No exterior

O presidente dos EUA, Joe Biden, reiterou ontem que o caminho para resolver o impasse está em acordo bipartidário, durante reunião com o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Kevin McCarthy. Mas os dois não conseguiram chegar a um acordo.

Ainda nos EUA, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, alerta que é “muito cedo” para concluir que o estresse do setor bancário nos EUA acabou.

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Na Europa, os índices PMIs do Reino Unido mostraram quedas nos setores industrial e de serviços, assim como as PMIs da zona do euro. Já o PMI composto da Alemanha, que engloba os setores industrial e de serviços, avançou marginalmente entre abril e maio, de 54,2 para 54,3. É o maior nível em 13 meses graças ao PMI de serviços, que ficou acima do esperado.

No Brasil

O desempenho das bolsas lá fora tende a pesar no Ibovespa. Com a agenda do dia mais fraca, o investidor mira a reunião sobre a nova regra fiscal. O relator do arcabouço fiscal, deputado Claudio Cajado (PP-BA), afirmou que o texto já recebeu 40 emendas, “mas muitas estão sendo retiradas” pelos autores.

Cajado disse ainda que fará alterações redacionais no texto para esclarecer trechos que criaram ruídos. Segundo ele, uma das mudanças será feita para por fim à interpretação de que o governo aumentará as despesas públicas em R$ 80 bilhões além da estimativa inicial.

*Com informações da Agência Estado

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