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Mercado hoje: dados de emprego nos EUA entram no radar

Dados de atividade e do mercado de trabalho dos Estados Unidos serão analisados pelos investidores nesta manhã em meio a expectativas pelo início do Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, organizado pelo Federal Reserve de Kansas City

Fachada da B3 com pessoas andando em frente. Foto: Divulgação B3
Bolsa de valores: Copom irá divulgar sua decisão no início da noite. Foto: Divulgação B3

Dados de atividade e do mercado de trabalho dos Estados Unidos serão analisados pelos investidores nesta manhã em meio a expectativas pelo início do Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, organizado pelo Federal Reserve de Kansas City, que tem discursos amanhã dos presidentes do Federal Reserve, Jerome Powell, e do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

Na África do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa das últimas reuniões dos líderes do Brics, que já anunciaram a inclusão da Etiópia na expansão do grupo, além de Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. No fim do dia, o presidente Lula viaja a Luanda, capital de Angola.

Os mercados locais devem acompanhar ainda o leilão de títulos prefixados do Tesouro, uma entrevista do presidente do BC, Roberto Campos Neto, ao site Poder360 e uma palestra do diretor de Regulação do BC, Otavio Ribeiro Dâmaso.

No exterior

O mercado chinês se recuperou após perdas recentes, diante de dados fracos dos últimos dias e com investidores à espera de mais apoio de Pequim para estimular a economia.

Ontem, os PMIs americano e europeus vieram fracos e reforçaram a percepção de que o aperto de juros pelos Bancos Centrais (Bcs) pode estar perto do fim, estimulando o apetite por ativos de risco.

No Brasil

O ambiente externo favorável pode ajudar a sustentar o Ibovespa, após a valorização de 1,70%, aos 118.134,59 pontos ontem.

Os investidores vão repercutir também a aprovação pela Câmara dos Deputados ontem à noite, por 439 votos favoráveis e 1 contrário, da medida provisória que reajustou o salário mínimo para R$ 1.320 neste ano, estabelece uma nova política de valorização anual, corrige a tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), mas sem incluir a taxação de offshores. O texto vai, agora, à apreciação do Senado.

+ Câmara aprova regra fiscal: entenda como vai funcionar o novo regime das contas públicas

Após acordo entre Executivo e Congresso, o governo Lula vai editar uma nova MP com tributação de fundos exclusivos, os chamados fundos dos “super-ricos”, para servir de fonte de compensação pela perda de receitas com o aumento da faixa de isenção da tabela do IR. O acordo costurado também prevê que o conteúdo da tributação dos fundos offshore seja transferido para um projeto de lei, que deve ser enviado juntamente com a medida provisória.

No Senado, o projeto de lei do Carf deve ser votado no plenário somente na semana que vem, e deve ser incluído na pauta de terça-feira, 29.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou ontem que há clima para aprovar o projeto de lei que taxa investimentos de pessoas físicas por meio de empresas controladas no exterior (chamadas de offshore) se o governo cumprir o acordo de retirar o trecho que classifica a variação cambial como rendimento a ser tributado. Lira também reforçou que o governo deve manter o compromisso envolvendo cobrança na alíquota do imposto, a depender do prazo de aplicação.

No Brics, o comunicado final da cúpula, que se encerra hoje, afirma que os membros do grupo apoiam uma reforma “abrangente” da Organização das Nações Unidas, e também em seu Conselho de Segurança. O texto cita especificamente o apoio às aspirações de alguns países, como o Brasil, de se tornarem “membros” do Conselho de Segurança, instância máxima de decisão da ONU.

*Com informações da Agência Estado

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