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Mercado hoje: repercussão de acordo sobre teto da dívida americana é destaque

Resultado primário do governo central em abril e dados da confiança do consumidor americano também serão monitorados pelos investidores nas próximas horas

O IGP-M de maio e o resultado primário do governo central em abril serão monitorados pelos investidores locais nas próximas horas. Também fica no radar a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com chefes de estado da América Latina, em Brasília.

No exterior, são esperados os dados da confiança do consumidor americano e um discurso do presidente do Federal Reserve de Richmond, Thomas Barkin. Também está prevista para o dia uma reunião do Comitê de Regras da Câmara dos Representantes americana para analisar um projeto de lei sobre suspensão do teto da dívida por dois anos.

No exterior

Nos Estados Unidos, investidores repercutem na bolsa, após feriado, o acordo que eleva o teto da dívida dos Estados Unidos. O acordo foi fechado no fim de semana entre a Casa Branca e a oposição republicana e poderá ser votado nesta quarta-feira.

De todo modo, há certa dúvida sobre a aceitação do projeto porque alguns parlamentares republicanos têm dito que vão rejeitá-lo. Uma aprovação rápida da proposta é necessária para que o país evite um calote em sua dívida nos primeiros dias de junho.

Na Europa, o índice de sentimento econômico da zona do euro caiu mais do que o esperado em maio, a 96,5 pontos. Na Turquia, a lira renovou mínimas históricas ante o dólar nesta terça-feira, ampliando perdas que vem acumulando desde que o presidente, Recep Tayyip Erdogan, garantiu sua reeleição no fim de semana.

No Brasil

O bom humor das bolsas americanas deve beneficiar a Bolsa brasileira, mas as perdas do petróleo podem pesar nas ações da Petrobras, limitando ganhos do Ibovespa.

Em relação aos dados do dia, a expectativa dos economistas é de que o aprofundamento da deflação dos produtos agropecuários ao produtor deve levar ao segundo recuo consecutivo do IGP-M em maio. Para o Governo Central o mercado projeta superávit primário em abril, após saldo negativo em março.

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Na madrugada de hoje, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a primeira reunião do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o Banco dos Brics, sob a gestão de Dilma Rousseff, foi realizada para os governadores apresentarem suas demandas.

“Foi falado genericamente da necessidade de expandir os fundos, de estudar a inclusão de novos membros e focar os investimentos em questões estratégicas, sobretudo investimentos no Sul global e voltados para a transição ecológica”, afirmou o ministro durante a madrugada.

Ontem, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que ela e Haddad foram convidados pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para participar de uma reunião sobre o arcabouço fiscal com senadores na quinta-feira, 1º.

*Com informações da Agência Estado

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