Mercado hoje: investidores monitoram dados e balanços dos EUA
Balanços do segundo trimestre de Bank of America e Morgan Stanley devem movimentar os negócios nas Bolsa em Nova York
Os dados dos Estados Unidos de vendas no varejo e produção industrial em junho devem guiar os mercados nesta terça-feira de agenda interna esvaziada.
Balanços do segundo trimestre de Bank of America e Morgan Stanley vão movimentar também os negócios nas Bolsa em Nova York.
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Aqui, a Vale divulga relatório de produção e vendas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne-se com lideranças progressistas em Bruxelas, na Bélgica, participa de sessão plenária da 3ª Reunião de Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia (UE) e realiza sua live semanal.
No exterior
Os mercados buscam se recuperar após o mau humor predominante ontem na esteira do desempenho pior do que o esperado do Produto Interno Bruto (PIB) chinês no segundo trimestre.
O Citi cortou sua previsão do PIB chinês de 5,5% para 5%, argumentando que a meta da China de crescer “cerca de 5%” este ano está agora em risco.
Os investidores estão à espera de novos dados econômicos dos EUA, que podem ajudar a definir a trajetória dos juros, incluindo de vendas no varejo e produção industrial.
Ontem, os dados chineses serviram de alerta aos mercados de que o processo de desinflação deve permanecer no mundo e isso pode exigir do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) apenas mais um aumento de juros, na semana que vem (dia 26).
Até lá, os dirigentes do Fed não podem mais se pronunciar sobre política monetária.
No Brasil
O fôlego curto dos índices acionários lá fora pode apoiar oscilações leves do Ibovespa. O índice registrou ontem uma melhora sutil puxada pelo desempenho positivo dos papéis de bancos. O movimento acontece na esteira dos balanços favoráveis que o setor financeiro nos Estados Unidos vem divulgando desde a semana passada.
Ontem, após a frustração com o crescimento da economia chinesa e com a queda de 2% do IBC-BR em maio, o quadro de apostas para o Copom se manteve dividido quanto ao processo de distensão monetária em agosto.
A curva precifica 55% de chance de queda de 0,25 ponto porcentual na Selic e 45% de probabilidade de que seja de 0,50 ponto. Para o Copom de setembro, a possibilidade de 0,5 ponto saltou para 80%, contra 20% de chance de 0,25 ponto. A curva indica Selic de 11,75% no fim de 2023 e entre 9% e 9,25% no fim de 2024. Já a mediana para PIB do 2º tri permaneceu em 0,2% após o IBC-BR de maio.
*Com informações da Agência Estado