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Mercado hoje: investidores monitoram dados sobre emprego nos EUA

Aqui, a Petrobras e o Bradesco realizam teleconferências para comentar os resultados do segundo trimestre.

Números sendo mostrados em uma tela
Bolsa de valores. Foto: Adobe Stock

O relatório de emprego dos Estados Unidos de julho, o payroll, deve orientar os mercados nesta sexta-feira de agenda esvaziada. A reunião da Opep também é esperada, após anúncios ontem de novas restrições à oferta por Arábia Saudita e a Rússia.

Aqui, a Petrobras e o Bradesco realizam teleconferências para comentar os resultados do segundo trimestre.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reúne-se com o ex-ministro e diretor de estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra Joaquim Levy e a economista alemã Isabella Weber, da Universidade de Massachusetts Amherst.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca nesta manhã para Parintins, no Pará, onde lançará a nova edição do programa Luz Para Todos e deve inaugurar a ligação dos municípios de Itacoatiara (AM), Parintins (PA) e Juriti (PA) ao Sistema Interligado Nacional (de produção e transmissão de energia elétrica).

No exterior

Nos EUA, investidores aguardam o payroll, que é determinante para a trajetória dos juros americanos em meio a promessa de mais estímulos na China.

A expectativa é de que a economia dos Estados Unidos gerou 205 mil empregos em julho, a taxa de desemprego deve ter se mantido em 3,6% e o salário médio por hora deve ter crescido 0,3% ante o mês anterior e 4,2% na comparação anual. Caso se confirme, o resultado de criação de vagas praticamente repetirá os 209 mil postos gerados em junho, após o setor privado no país ter criado 324 mil empregos em julho, bem acima da expectativa de analistas (183 mil postos).

Os dados ajudarão a nortear a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) em setembro, após elevação de juros em 25 pb, à faixa de 5,25% a 5,50% no fim de julho e deixar em aberto a possibilidade de novo aumento ainda este ano, a depender da evolução dos dados econômicos.

Na Europa, houve um inesperado aumento nas encomendas à indústria da Alemanha. Porém, as vendas no varejo caíram 0,3% em junho na zona do euro, frustrando as expectativas de alta de 0,2%.

Na China, as bolsas subiram após o banco central local, o PBoC, prometer de ser mais flexível e usar instrumentos de política monetária, incluindo cortes de compulsórios, para garantir liquidez “razoavelmente ampla” no sistema bancário.

No Brasil

A promessa de mais estímulos na China é um bom prenúncio para a B3, mas o humor deve depender ainda das reações dos investidores a uma série de balanços de empresas e bancos, como Petrobras e Bradesco. No caso da estatal, além da forte queda no lucro, as atenções ficam sobre os dividendos e a decisão do conselho de administração sobre negociação com credores da Sete Brasil.

Na quarta-feira, o colegiado do Banco Central cortou a taxa Selic em 50 pb, para 13,25% ao ano, mais do que o previsto pela maioria dos analistas nas vésperas do encontro. A expectativa é que a ata traga os argumentos que embasaram a decisão, o ponto de vista dos diretores que votaram por um corte menor de 0,25 ponto, dado o placar dividido (5X4), e possíveis citações ao cenário fiscal, que não constou no balanço de riscos do comunicado da reunião, afirmam economistas.

*Com informações da Agência Estado

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