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Mercado hoje: investidores monitoram PMI no Brasil e ata do Fed

PMIs de serviços da China, do Japão, da Europa e dados da indústria americana também fazem parte da agenda do dia

PMIs de serviços da China, do Japão e da Europa, além de dados da indústria americana e ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) são destaques no exterior.

No Brasil, o foco fica no impasse em torno da agenda econômica do governo e no índice PMI da S&P Global.

No exterior

Na volta de Wall Street do feriado, sinais de desaceleração na China, no Japão e na Europa geram cautela nos mercados, à medida que tendem a elevar os riscos de uma recessão mundial. Essa possibilidade pode reforçar a expectativa de juros elevados por tempo indeterminado, dado que a inflação segue elevada. Por isso, merecerá atenção a ata do Fed.

Hoje, pesquisas mostraram que o setor de serviços está se expandindo em ritmo mais fraco na China e no Japão, ainda que os resultados tenham ficado na faixa de 50, que é indicativo de expansão.

Já na zona do euro, os sinais são de contração. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto caiu a 49,9 em junho (de 52,8 em maio), enquanto o PPI anual do bloco caiu 1,5% em maio (previsão: -1,4%). No Reino Unido, o PMI atingiu 53,7 no mês passado (de 55,2), o menor nível em quatro meses.

No Brasil

A cautela internacional deve se somar às incertezas domésticas em relação à pauta econômica e provocar desconforto nos investidores. Neste sentido, os ativos podem ter mais espaço para realização de lucros, como ocorreu na véspera. Contudo, a liquidez tende a aumentar com a abertura de Nova York hoje, após feriado.

Em meio ao impasse ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e os líderes partidários consideram adiantar a votação da reforma tributária para antes do projeto de lei que retoma o “voto de qualidade” no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Lira diz estar convencido de que o texto da reforma tributária pode ser votado até sexta-feira. Mas a tarefa não deve ser fácil. Diante da pressão dos governadores, o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), sinalizou que pode alterar pelo menos três pontos no seu relatório.

*Com informações da Agência Estado

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