Mercados hoje: agenda cheia tem taxa de desemprego, PIB dos EUA e reunião do Conselho Monetário
Executivos da Petrobras (PETR3; PETR4) comentam também os resultados da estatal
A agenda econômica de hoje está repleta. Estes são os principais fatos para o investidor acompanhar:
- IGP-M: a inflação do aluguel de fevereiro, segundo a FGV;
- PNAD Contínua: a taxa de desemprego de janeiro (IBGE);
- PIB dos Estados Unidos no 4º trimestre de 2024;
- Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
O dado de desemprego é um dos mais importantes. Mais cedo nesta semana, os dados oficiais sobre o tema divulgados pelo Ministério do Trabalho mostraram que o Brasil abriu 137 mil vagas formais em janeiro. O resultado foi bastante expressivo, uma vez que o mercado projetava perto de 50 mil vagas.
O dado indica que a economia segue aquecida. Essas informações são usadas nos dois dias de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que decide a taxa de juros básica da economia. Vale lembrar que mais um aumento de um ponto percentual está contratado – a Selic está em 13,25% ao ano atualmente.
O PIB dos Estados Unidos também costuma ser acompanhado de perto pelos mercados, inclusive no Brasil. Trata-se da segunda leitura do índice. O PIB norte-americano se expandiu a uma taxa anual de 2,3% no quarto trimestre.
Morning call: resultados da Petrobras (PETR3; PETR4)
Nesta quinta-feira também está previsto o webcast em que a Petrobras (PETR3; PETR4) comentará seus resultados do quarto trimestre do ano passado.
O encontro começa por volta do meio-dia. Assim, haverá repercussões na bolsa de valores pois a estatal do petróleo é uma das principais empresas listadas na bolsa de valores.
Fechamento da bolsa de valores
Em um dia de piora generalizada nos ativos domésticos, o Ibovespa fechou ontem com queda de 0,96%, aos 124.769 pontos, perto da mínima de 124.732 pontos.
Na máxima intradiária, o índice chegou a subir até os 126.563 pontos, mas reverteu a tendência mais positiva vista no início da manhã após a divulgação de dados acima do esperado para o Caged, o que alimentou uma abertura mais expressiva dos juros futuros.
A queda de boa parte das ações de blue chips ampliou as perdas do índice ao longo da sessão. Antes da apresentação do balanço, que ocorre após o fechamento dos mercados, as ações da Petrobras adotaram movimento misto: as PN fecharam no zero a zero, enquanto as ON caíram 0,17%.
Ruídos em torno de eventuais mudanças na liderança do Ministério da Fazenda também foram monitorados de perto, em um pregão em que o presidente americano, Donald Trump, voltou a ameaçar com a imposição de tarifas de 25% sobre os produtos da União Europeia (UE). Segundo ele, as medidas serão aplicadas em breve. O líder republicano, por outro lado, postergou o início da implementação da política tarifária sobre produtos do México e do Canadá para 2 de abril, em vez de março.
Agentes financeiros também repercutiram a divulgação de balanços. Analistas penalizaram as ações da WEG por causa da queda nas margens da empresa. Os papéis ficaram no topo dos maiores recuos: 8,68%. O volume financeiro negociado dos papéis foi o terceiro maior da sessão, no valor de R$ 1,25 bilhão, atrás de Vale e Petrobras, que chegou a R$ 1,45 bilhão e R$ 1,30 bilhão, nessa ordem. Já as ações da Ambev lideraram as altas, com avanço de 5,50%.
O volume financeiro do índice foi de R$ 17,3 bilhões e de R$ 22,1 bilhões na B3.
Em Wall Street, os principais índices fecharam mistos: o Nasdaq e o S&P 500 subiram 0,26% e 0,01%, nessa ordem, enquanto o Dow Jones caiu 0,43%.
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