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3 mudanças econômicas que devem mexer com os investimentos no Brasil

Fim do mecanismo de Juros sobre Capital Próprio em 2024, tributação sobre fundos exclusivos e offshores estão na mira do governo, que precisa aumentar a arrecadação

Dados com setas exemplificam o aumento e baixa de juros; renda fixa. Foto: AdobeStock
A Selic é taxa básica de juros do Brasil, e grande parte dos investimentos de renda fixa se baseiam nela

O governo lançou recentemente um pacote de propostas para aumentar a arrecadação com o objetivo de tornar crível as novas regras fiscais e tentar atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas no ano que vem.

O ministério do Orçamento e Planejamento afirmou, no fim do mês passado, que o governo federal precisa de R$ 168 bilhões em novas arrecadações para igualar receitas e despesas em 2024. 

Para atingir esse objetivo, o Planalto anunciou três medidas que mexem com o mercado de capitais e tem potencial para arrecadar R$ 30,3 bilhões. São elas:

  • regulamentação da tributação dos fundos fechados no Brasil (onshore);
  • regulamentação da tributação dos fundos no exterior (offshore), as duas somadas com potencial de arrecadar R$ 20,3 bilhões;
  • fim da dedutibilidade do Juros Sobre Capital Próprio (JCP), R$ 10 bilhões.

O B3 Bora Investir fez um resumo dos principais pontos de cada uma das propostas. Acompanhe.