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Sem passaporte: dá para investir na Bolsa de Londres sem sair do Brasil

A LSE é uma das principais bolsas do mundo e oferece oportunidade de acesso a grandes companhias internacionais; aportes podem ser feitos por meio de corretoras

A internacionalização de uma carteira de investimentos pode ir muito além do mercado americano, o mais conhecido pelos brasileiros. Uma das possibilidades é a Bolsa de Londres.

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Também conhecida como London Stock Exchange (LSE), a Bolsa de Valores de Londres é uma das mais antigas e está entre as principais bolsas do mundo. Nela, são negociados títulos de dívidas, ações, ETFs e derivativos, tanto de empresas do Reino Unido quanto de companhias internacionais, explica Marcelo Marin, gestor de investimentos da Azimut Brasil Wealth Management.

Operações não presenciais

Assim como a Bolsa brasileira, a B3, todas as operações são feitas digitalmente, acrescenta Hellen Kato, especialista de Metas e Matemática Financeira, além de professora da Me Poupe!. Os investidores usam corretoras para comprar e vender seus títulos, sem a necessidade de um espaço físico para as negociações.

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O principal índice é o FTSE 100, que é um termômetro das maiores empresas listadas. O índice ajuda os investidores no acompanhamento do desempenho do mercado, assim como o índice Ibovespa, da bolsa brasileira, completa o gestor da Azimut.

Como investir?

É possível investir na Bolsa de Londres por meio de fundos de investimentos, ETFs que acompanham índices ou ações, BDRs (certificados que representam ações de empresas estrangeiras negociados no Brasil).

Vale a pena investir na Bolsa de Londres?

Para Marin, sob a ótica de investimento de longo prazo para o investidor brasileiro, a diversificação tanto em ativos locais como também internacionais é interessante para que se mitigue o risco do cenário local.

No mercado europeu, explica o gestor, são listados títulos e ações de grandes conglomerados, como Shell, AstraZeneca, Unilever, LVMH, BMW. “São companhias que não são sensíveis apenas ao mercado europeu, mas também possuem grande parte da sua receita representada por outros países, como a China”, cita.

Por que investir fora?

Na análise de Hellen, diversificar os investimentos é uma estratégia prudente, mas é muito importante, antes de investir em ações negociadas na Bolsa de Valores de Londres, entender os motivos desse movimento.

“Você tem objetivos em terras londrinas? Uma mudança ou uma viagem? Acompanha o mercado de lá? Investir fora pode ser uma forma eficaz de alcançar a diversificação e seus objetivos”, destaca a especialista.

Ter investimentos no exterior, completa a professora da Me Poupe!, é um dos mecanismos para se proteger de oscilações do mercado local e da desvalorização da nossa moeda.

No entanto, é essencial considerar os riscos associados, como a volatilidade cambial e seu conhecimento sobre o mercado. Por isso, Hellen recomenda uma pesquisa cuidadosa ou a consulta com um especialista financeiro antes de partir para uma jornada em mercados internacionais, como o de Londres.

Principais pontos para quem vai investir na Bolsa de Londres

  • Dá para investir na Bolsa de Londres com aportes em fundos de investimentos, ETFs que acompanham índices ou ações, além de BDRs.
  • O FTSE 100 é o índice da Bolsa de Londres e funciona como termômetro das maiores empresas listadas.
  • Antes de investir, entenda qual é a motivação e mantenha-se informado sobre aquele mercado.

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