Esqueci! Veja dicas para comprar presente do Dia das Mães em cima da hora sem gastar tanto
Não ceder à pressão de vendedores, conferir seu orçamento e fugir do óbvio são algumas recomendações
Por Rogério Piovezan
Deixar para comprar o presente do Dia das Mães, neste domingo (12), na última hora não precisa ser prejudicial às finanças pessoais, mas é preciso saber como economizar e não cair em armadilhas por causa de compras por impulso. A principal dica, segundo especialista, é controlar seu orçamento e se manter dentro dele, sem gastos que possam estourar seu limite. Mas o presente, no entanto, é algo anual e deve ser previsto nas contas para evitar esse aperto financeiro.
Os brasileiros pretendem gastar, em média, até R$ 229 em presentes para esta data, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), realizada em parceria com o Instituto Datafolha. O estudo estima uma movimentação na ordem de R$ 15 bilhões em compras no comércio e em serviços.
Confira algumas orientações para a compra de última hora:
Esqueci! E agora?
Segundo a professora de economia e coordenadora do laboratório de finanças pessoais da ESPM, Paula Sauer, a primeira orientação é verificar o orçamento e se manter fiel a ele. Como? Estabelecer controle sobre as compras parceladas no crédito.
“Tenha cuidado com os presentes comprados a crédito e em parcelas. A tendência é que em pouco tempo se esqueça desses gastos, que se tornam invisíveis, mas corroem o orçamento presente e futuro também”, explica.
Ou seja, respire fundo e veja se tem espaço no seu orçamento para conseguir um presente simbólico e não deixar a data passar em branco.
Fuja do óbvio
Os presentes mais óbvios, como flores e caixas de bombom, costumam ter preços mais elevados às vésperas do Dia das Mães por uma questão, também, óbvia: aumenta a demanda por esses produtos, o que faz o preço subir. Para Sauer, o melhor é fugir deste tipo de presente.
“Você conhece a ‘taxa rosa’? Produtos ou serviços com apelo para o público feminino tendem a custar mais caro, muitas vezes chegando ao dobro do preço cobrado para produtos similares de cores neutras. Produtos nos tons de cor de rosa, com as mesmas características, vendidos no mesmo estabelecimento inclusive, em diversas observações notou-se que em função da cor, podiam até dobrar de preço.”
Pressão para comprar? Corra!
Ao sair para comprar o presente de última hora, Sauer destaca que é importante manter a tranquilidade e não ceder à pressão dos vendedores.
“Não ceda à pressão de gatilhos, criados por profissionais de vendas, justamente para criar a emergência do consumo, expressões como ‘última peça’, ‘somente hoje’, ‘último dia’. São gatilhos que criam no consumidor o senso de urgência, fazendo com que compre por impulso, sem pensar nas contas ou no preço”, afirma.
Outra pressão que surge nesse momento é a gerada pela própria data especial, segundo Sauer. “É a pressão social que a data exerce. ‘Todo mundo já comprou’, ‘é o que está na moda’, ‘tá todo mundo usando’. Por fim, você não quer ficar de fora, ou não quer se sua mãe fique se fora e acaba cedendo à provocação e compra muitas vezes algo que não é do agrado de quem vai receber o presente.”
Não gostou? Troque
Vale ficar atento à política de troca do estabelecimento. “É importante que esse pós-venda seja de fácil acesso, até para caso o presente não agrade ao presenteado ele não se sinta constrangido para efetuar a troca, ou deixe o presente ganho encostado e sem uso em algum lugar pela dificuldade de troca”.
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