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Glossário Bancário: principais termos das instituições financeiras

Entenda o que significa crédito consignado, liquidez, CDI, financiamento, débito automático, alienação fiduciária, deságio e análise de crédito

ETFs de dividendos. Foto: Adobe Stock
Entenda as taxas cobradas por bancos sobre transações e quais fazem mais sentido para a sua rotina financeira Foto: Adobe Stock

As instituições financeiras, como bancos e corretoras, possuem um vocabulário próprio. Muitos termos, como análise de crédito e financiamento podem parecer óbvios, mas têm nuances mais complexas do que parecem. Outros, como IOF e consignado, podem parecer difíceis de entender, mas têm significados simples. 

Apesar de estarem no cotidiano dos bancos, estes termos são misteriosos e, até mesmo, confusos para os clientes – que, muitas vezes, os aceitam sem saber seu impacto prático. 

Entender os termos utilizados pelas instituições financeiras é essencial para garantir a sua proteção e melhor aproveitamento de oportunidades. Confira nosso Glossário Bancário!

Conheça os termos do Glossário Bancário

A transparência entre os bancos e seus clientes é fundamental para a compreensão da saúde financeira dos cidadãos e das empresas, avalia Túlio Matos, co-fundador e CEO da iCred.

A democratização dos significados desses termos é uma maneira de incentivar relações saudáveis entre a economia e o cidadão, fazendo com que as pessoas estejam de fato cientes de suas ações e movimentações financeiras, completa o executivo.

Por isso, o Bora Investir selecionou as principais dúvidas e os termos mais complicados deste universo e montou um glossário bancário. Veja!

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Beabá dos bancos

  • Crédito consignado empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente do salário.
  • IOF: o Imposto sobre Operações Financeiras é um tributo federal que recai sobre operações de crédito, câmbio e seguros, podendo se estender a títulos e valores mobiliários
  • Deságio: desconto em um investimento comparado ao seu valor no mercado.
  • Liquidez: facilidade de um ativo se transformar em dinheiro. Investimentos com liquidez diária, por exemplo, geram lucros todos os dias e podem ser resgatados a qualquer momento
  • CDI: sigla para Certificado de Depósito Interbancário (CDI), um dos principais índices de referência para outros investimentos de renda fixa
  • Financiamento: pagamento ao banco do crédito para compra de bens feito por meio de parcelas mensais
  • Débito automático: serviço oferecido pelas instituições financeiras que possibilita ao correntista utilizar o saldo da conta para quitar, de forma automática, o pagamento de contas rotineiras, como água, luz, internet, antes da data de vencimento.
  • Alienação fiduciária: modalidade de financiamento onde o devedor fornece algum bem ao banco como forma de garantia de que a dívida será paga. O bem passa a pertencer ao credor até que a dívida seja quitada
  • Análise de crédito: procedimento padrão realizado por bancos antes de oferecer serviços de crédito, como empréstimos, cartões e financiamento. O objetivo é avaliar o perfil do cliente e seu histórico bancário, o que pode ser decisivo para a aceitação ou recusa do serviço.

Transparência financeira

Para Matos, o conhecimento das transações financeiras e taxas que incidem sobre elas, bem como seus contratos, são decisivos para uma relação saudável com o dinheiro. “Existe uma carência de educação financeira. Onde não há educação, não há planejamento. E onde não tem planejamento, as transações acontecem de forma improvisada, por impulso”, explica.

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Muitas vezes, os correntistas de uma instituição financeira se apegam a ela devido à comodidade, mas não se atentam às cobranças do banco conforme sua necessidade. “Em toda abertura de conta são enviadas propostas com as cobranças e possibilidades da conta. E é preciso entender se a oferta do banco está adequada aos seus usos e objetivos”, diz Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

Para saber ainda mais sobre investimentos e educação financeira, não deixe de visitar o Hub de Educação da B3.