Quais empresas brasileiras essas celebridades bilionárias poderiam comprar?
Alguns bilionários poderiam embolsar grandes empresas brasileiras, mas teriam de concentrar suas fortunas em um único ativo
Por Rogério Piovezan
Com a divulgação da lista da Forbes das celebridades bilionárias no mundo, uma dúvida curiosa pode vir à tona: quantas empresas brasileiras essas celebridades conseguiriam comprar? O dinheiro deles seria suficiente para adquirir uma empresa inteira?
Mesmo as maiores celebridades bilionárias do mundo não teriam capital para levar algumas das maiores empresas do Brasil, e teriam de fazer suas fortunas crescerem ainda mais.
As maiores empresas brasileiras, como Petrobras (R$ 521 bilhões); Itaú Unibanco (R$ 302 bilhões); Vale (R$ 279 bilhões); Ambev (R$ 201 bilhões); BTG (R$ 152 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 164 bilhões) não seriam compradas facilmente pelos bilionários, que teriam que se esforçar bastante para adquirir completamente essas companhias. Porém, se qualquer um deles quisesse ter uma participação na empresa, bastaria comprar uma ou mais ações. Mas se considerarmos algumas empresas bastante conhecidas pelos brasileiros, mas que têm menor valor de mercado, alguns dos bilionários da lista poderiam sim ir às compras.
O valor de mercado de cada empresa levou em conta o preço registrado na tarde desta quarta-feira (10). Já a sequência e o patrimônio de celebridades seguiu a lista da Forbes.
Confira a seguir.
George Lucas
O diretor dos filmes Star Wars e criador desse universo nerd possui um patrimônio líquido de US$ 5,5 bilhões (R$ 27,7 bilhões). Com isso, George arremataria a Arezzo (ARZZ3), avaliada em R$ 6 bilhões, quatro vezes e ainda sobraria um dinheiro. Mas se o apetite de George não fosse tão grande, ele poderia adquirir a Natura (NTCO3) de uma só vez. Isso porque a companhia está avaliada em R$ 24 bilhões. Caso ele não quisesse ela, George poderia muito bem escolher entre outras três empresas: Renner (LREN3), Cielo (CIEL3) e Magazine Luiza (MGLU3), avaliadas em R$ 15 bi, R$ 14 bi e R$13 bi, respectivamente.
Steven Spielberg
Outro cineasta, conhecido por dirigir os filmes Tubarão, A Lista de Schindler e Jurassic Park, Steven Spielberg possui um patrimônio líquido de US$ 4,8 bilhões (R$ 24,2 bilhões). Assim como George Lucas, ele conseguiria adquirir a Natura, Renner, Cielo, Arezzo ou Magazine Luiza. Já pensou dois diretores do cinema no comando dessas empresas?
Michael Jordan
O atleta e lenda no basquete tem um patrimônio líquido de US$ 3,2 bilhões (R$ 16,1 bilhões). Jordan facilmente levaria a Cielo, Arezzo e Magazine Luiza. Se ele se arriscasse mais, poderia levar a Renner, mas teria de aplicar na varejista boa parte de sua fortuna, o afastando de uma carteira diversificada de investimentos.
Oprah Winfrey
A apresentadora de talk show mais famosa possui um patrimônio líquido de US$ 2,8 bilhões (R$ 14,1 bilhões). Ela facilmente compraria a Arezzo duas vezes e sobraria dinheiro. Oprah também conseguiria levar a Magazine Luiza, seu patrimônio ficaria quase completamente concentrado na varejista.
Jay-Z
O patrimônio líquido do rapper alcança US$ 2,5 bilhões (R$ 12,6 bilhões), sem contar a fortuna da esposa dele, a cantora Beyoncé. Neste caso, Jay-Z tem participação majoritária na marca de conhaque D’Usse, assim como outras participações na Uber e Block. Ele poderia vender parte de suas ações dessas empresas para levar a Arezzo. Ou investir todo o orçamento na compra da Magazine Luiza.
Outras celebridades
Já os demais famosos que estão na lista da Forbes poderiam facilmente comprar algumas das empresas brasileiras cada um. Porém, correndo risco de levar todo o patrimônio nesse investimento. São eles: Kim Kardashian com US$ 1,7 bilhão (R$ 8,5 bilhões); Peter Jackson com US$ 1,5 bilhão (R$ 7,5 bilhões); Tyler Perry com US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões); Rihanna com US$ 1,4 bilhão (R$ 7 bilhões); Tiger Woods com US$ 1,3 bilhão (R$ 6,5 bilhões); LeBron James com US$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões); Magic Johnson com US$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões); Dick Wolf com US$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões) e Taylor Swift com US$ 1,1 bilhão (R$ 5,5 bilhões).
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