Renda variável

O que é a Bolsa de Valores? Saiba tudo sobre o assunto

No Brasil, a B3 é a única bolsa em operação e faz bem mais do que intermediar a compra e venda de ações

Fachada da B3, Bolsa de Valores em São Paulo, Brasil. Foto: Casa.da.Photo - Adobe Stock
Hoje, além de corretoras e agentes especializados, há cerca de 4 milhões de pessoas físicas investindo em renda variável. Foto: Casa.da.Photo - Adobe Stock

Nova York, Londres, São Paulo… Espalhadas pelo mundo todo, as bolsas de valores são mais do que um lugar para compra e venda de ações de empresas de capital aberto. Elas são o espaço para a negociação de diversos ativos financeiros, os chamados valores mobiliários.

É na bolsa de valores – no caso do Brasil, a única em operação é a B3 – onde investidores, entidades e pessoas físicas se encontram para fazer operações de compra e venda de ações de empresas do Brasil (são mais de 400) e do exterior, títulos de renda fixa, fundos imobiliários, derivativos, taxas de juros, commodities e até créditos de descarbonização.

A B3 também é responsável por administrar todo o sistema de registro, depósito, negociação, compensação e liquidação das operações, além de oferecer produtos e serviços para análise e aprovação de crédito. Isso tudo por meios digitais, a partir de sua base, em São Paulo.

Mas nem sempre foi assim. Cada Estado do país chegou a ter sua própria bolsa de valores e, no Brasil Império, as maiores eram em Salvador e no Rio de Janeiro. A B3 como conhecemos hoje surgiu só em 2017, fruto da consolidação do mercado financeiro em torno da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e da fusão com a BM&F (commodities e títulos públicos e a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos).