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Conheça os 20 ETFs que mais valorizaram na bolsa em 2023

Dentre os mais de 200 ETFs disponíveis na B3, os que seguem índices de tecnologia se destacam neste ano

Dentre os mais de 200 Exchange Traded Funds (ETFs) disponíveis na B3, os do segmento de tecnologia se destacam neste ano, de acordo com um levantamento feito pelo TradeMap a pedido do Bora Investir.

1. QR Bloomberg DeFi (QDFI11)

O líder de valorização no ano é o QR Bloomberg DeFi (QDFI11), ETF atrelado ao índice Bloomberg Galaxy DEFI Index. O investimento acompanha protocolos e aplicativos de finanças descentralizadas (DeFi) que usam blockchain para oferecer serviços financeiros, como empréstimos e seguros, sem que haja um intermediário financeiro central. É a mesma lógica do mercado de criptomoedas. Em 2023 o fundo rendeu 35,69%.

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2. Hashdex Crypto Metaverse (META11)

O segundo colocado no ranking é o ETF Hashdex Crypto Metaverse (META11), que subiu 34,91% no ano. O fundo segue um índice que acompanha o desempenho dos protocolos envolvidos na digitalização e tokenização de experiências e artefatos culturais, incluindo o metaverso, NFTs, jogos e música.

3. Investo Blok (BLOK11)

No terceiro lugar da lista está o Investo Blok (BLOK11), ETF que segue o índice MVIS Crypto Compare Smart Contract Leaders Index e subiu 31,49% no ano. O índice busca acompanhar a performance dos maiores e mais líquidos criptoativos, classificados como smart contracts.

Veja abaixo os 20 ETFs que mais valorizaram em 2023 até o dia 9 de março, segundo levantamento do Trademap:

Os 20 ETFs que mais valorizaram em 2023

ETFCódigoRendimento em 2023 (%)Volume médio diário (em R$)
Etf QdfiQDFI1135,6939 mil
Meta HashMETA1134,9115 mil
Investo BlokBLOK1131,4912 mil
Smart HashWEB31131,4314 mil
Defi HashDEFI1126,5543 mil
Etf Galaxy BBITI1122,9511 mil
Hashdex EthETHE1118,41566 mil
Hashdex BtcnBITH1117,84463 mil
Hashdex NciHASH1117,817,7 milhões
It Now TeckTECK1117,08370 mil
Qr EtherQETH1116,96382 mil
Qr BitcoinQBTC1115,99694 mil
Etf BTG GenbGENB1115,50271 mil
It Now ShotSHOT1110,91106 mil
It Now MillMILL119,12273 mil
Investo UstkUSTK118,89104 mil
Trend Us TecUTEC118,611,7 milhão
Cripto20 EmpCRPT117,28113 mil
Investo JogoJOGO117,11703 mil
Trend NasdaqNASD117,075,8 milhões
Fonte: TradeMap

É importante lembrar que rentabilidade passada não significa rentabilidade futura. É recomendável analisar, além dos retornos gerados pelos fundos, as tendências para os tipos de ativo que compõem o ETF escolhido.

Opção de ETFs simples para diversificar a carteira

Investir em ETFs é uma opção que o investidor tem para diversificar e rentabilizar a carteira de maneira simples.

Eles são fundos que seguem o desempenho de índices negociados na bolsa de valores. Ao aplicar dinheiro em um ETF o investidor consegue aportar em todas as ações que compõem o Ibovespa, por exemplo. Como consequência, a cota da aplicação irá variar conforme o índice.

Além de ETFs de índices de ações, existem também ETFs de renda fixa, que seguem o IMA-B, índice de títulos públicos atrelados à inflação (IPCA), e os que investem em um índice que reflete uma cesta de criptomoedas. O investimento ainda é uma alternativa para quem quer investir em ativos do exterior, já que há opções de ETFs internacionais oferecidos pela Bolsa do Brasil, a B3.

Conheça todos os ETFs disponíveis na B3

Para conhecer todos os ETFs em negociação na bolsa e avaliar seu desempenho, a dica é acessar o site etf.com.vc, produzido pela B3 em parceria com outras instituições do mercado financeiro.

Nele é possível ver a lista completa e filtrá-los por tipo de ativo – como ações, renda fixa, criptomoedas, metais, setor imobiliário, etc –, verificar a qual índice esses ETFs estão indexados e avaliar o desempenho de cada um no último ano, mês e dia.   

Como comprar um ETF?

Para investir em um ETF o investidor precisa ter conta aberta em uma corretora – que pode cobrar ou não taxa de corretagem nesta operação.

O investidor pagará ainda uma taxa de administração (que já vem descontada da rentabilidade informada pelo ETF) e 15% de Imposto de Renda sobre os lucros obtidos. No caso de ETFs imobiliários, a alíquota sobe para 20%. A parcela é calculada pelo próprio investidor e deve ser paga por meio do Documento de Arrecadação da Receita Federal (Darf).

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