Fundos de Investimento

Fundos imobiliários: qual é o melhor momento para comprar cotas?

Programa apresentado por Arthur Vieira de Moraes convidou Danilo Barbosa, do Clube FII, e Ricardo Figueiredo, da Spiti

FII. Foto: Adobe Stock
A principal fonte de lucro dos FIIs acontece por meio do recebimento de distribuição de resultados. Foto: Adobe Stock

As cotas de fundos imobiliários estão em alta? É momento para comprar? Estas são perguntas frequentes dos investidores aos especialistas e, por isso, o Clube FII Entrevista abordou este tema para o público.

Os convidados do apresentador Arthur Vieira de Moraes, sócio-diretor de Educação e Comunicação do Clube FII, foram Danilo Barbosa, sócio-diretor de Research da plataforma e Ricardo Figueiredo, gerente de Fundos Imobiliários da Spiti.

Barbosa começou com a explicação de que a ‘puxada’ nos preços das cotas teve início com a corrida eleitoral, em 2022.

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“As valorizações começaram a ficar expressivas e as pessoas ficavam se perguntando se haviam ‘perdido alguma pernada’”.

Qual é o melhor momento para comprar FIIs?

Moraes perguntou aos convidados sobre o melhor momento de compra de cotas de FII.

De acordo com Barbosa, a proximidade dos 3 mil pontos do IFIX, o Índice de Fundos Imobiliários da B3, leva o mercado a avaliar o momento em que isso ocorreu e em qual cenário.

“O primeiro cenário foi pré-eleição e começou em 2019 com um desconto de 3%. Hoje, a gente chega a este patamar, mas há um desconto de 11%”.

O desconto é a diferença entre os valores das cotas de mercado – negociadas na bolsa brasileira – e as cotas patrimoniais – relacionadas aos ativos dos portfólios dos fundos.

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“Os fundos evoluíram. A gente ainda tem um valor patrimonial, em média, maior que o valor de mercado. Na minha visão, o que passou parece causar uma dor no investidor de não ter aproveitado o momento. Mas, pensando na valorização que houve e nos próximos 10 anos, qual a diferença na vida de alguém valores como R$ 2, R$ 3 ou R$ 5 ‘perdidos’ diante da possibilidade de ganhos no futuro?”.

Na opinião de Figueiredo, o investidor precisa também se preocupar em ter uma alocação estrutural em vez de ficar atento ‘à bola da vez’.

“Se ele tivesse uma alocação estrutural, teria comprado a cota do fundo na baixa, ou seja, dentro de uma carteira estruturada com uma fatia destinada a Fundos Imobiliários. Existiriam valores delimitados para o investimento em cada FII de modo a fazer as alocações segundo este planejamento. Se ainda não tem a alocação estrutural, que tal desenvolver isso a partir de agora?”.

O programa completo pode ser assistido pelo vídeo em destaque nesta matéria e também no canal do Clube FII no Youtube.