Mercado

Mercado financeiro hoje: otimismo no exterior, repercussão de Americanas no Brasil

Destaque ainda à sondagem mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de dezembro

A sexta-feira é de agenda enxuta, com destaque para os discursos de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o encerramento do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. 

No Brasil, destaque à sondagem mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de dezembro e a repercussão do pedido de recuperação judicial da Americanas ontem, que teve a exclusão da companhia do Ibovespa e de outros 13 índices listados na Bolsa do Brasil pela B3 no final do dia. 

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Otimismo e Netflix 

No mercado externo investidores mostram algum apetite nesta sexta-feira, com as bolsas internacionais em leve alta e futuros de Nova York mostrando que hoje pode ser um dia de recuperação das bolsas no mercado à vista. Ontem, elas fecharam com perdas generalizadas pelo segundo pregão consecutivo em meio a temores renovados sobre a possibilidade de uma recessão nos EUA. 

A melhora é amparada pelas ações da Netflix, que operam em forte alta ainda em reação ao balanço trimestral da plataforma de streaming, que surpreendeu em termos de assinantes. A Bolsa de Londres sobe, apesar de as vendas no varejo do Reino Unido terem caído 1% em dezembro, na margem, frustrando a expectativa de analistas de alta de 0,3%. 

Na Alemanha, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 21,6% em dezembro de 2022 ante igual mês do ano anterior, desacelerando após dar um salto anual de 28,2% em novembro.

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Ibovespa e BC

A alta das bolsas no exterior pode ajudar o Ibovespa, enquanto o dólar misto no mercado estrangeiro e a agenda esvaziada podem deixar os negócios com a moeda americana e juros futuros mais voláteis.

De qualquer modo, o humor mau humor dos investidores com as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à independência do Banco Central e à atual meta de inflação já foi amenizado ontem pelo ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que garantiu não haver “nenhuma predisposição” do governo em mudar a relação com o BC.

*Informações da Agência Estado

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