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Mercado financeiro hoje: vendas no varejo e produção industrial dos EUA ficam no radar

Mercado financeiro também monitora o início da temporada de balanços do 1º trimestre no país

Tela mostrando o gráfico do mercado de ações
Painel da B3. Divulgação/B3

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Janja Lula da Silva chegaram ao Grande Palácio do Povo em Pequim para receberem as boas-vindas do presidente chinês Xi Jinping. Os dois presidentes realizam reuniões privadas e devem assinar 15 atos bilaterais. O mercado financeiro acompanha atento a visita.

Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também irão realizar declarações após um jantar oferecido pelo governo da China.

Nos Estados Unidos, prossegue a reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Estão previstos também indicadores de vendas no varejo, às 9h30; produção industrial, às 10h15; e as expectativas inflacionárias medidas pela Universidade de Michigan, às 11h. O diretor do Fed, Christopher Waller discursa sobre cenário econômico (9h45).

A temporada de balanços do primeiro trimestre inicia com os resultados de Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo. Eles serão divulgados antes da abertura dos mercados à vista das bolsas em Nova York.

O dirigente do BCE e presidente do banco central da Alemanha, Joachim Nagel participa de evento (15h15).

Aqui, o IBGE publica a Pesquisa Mensal de Serviços de janeiro. A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, participa em São Paulo do lançamento da Agenda Brasil 2034, do Movimento Brasil Competitivo.

No exterior

Os investidores ajustam posições antes de balanços trimestrais de grandes bancos dos EUA e dados da economia americana, além de discurso de uma autoridade do Fed.

Ontem, os mercados em Wall Street subiram com o arrefecimento da inflação nos EUA, que nutre esperança de que o Fed encerre o ciclo de aperto em breve.

Já o PPI americano trouxe alívio, mas não dissipou as apostas majoritárias de nova alta de 25 pontos-base nos juros em maio no país.

A Agência Internacional de Energia (AIE) prevê, em relatório, déficit bem maior na oferta global de petróleo após recente anúncio de cortes adicionais na produção liderados pela Arábia Saudita.

No Brasil

A cautela em Nova York pode limitar os ajustes do Ibovespa, após uma realização de lucros recentes ontem. Por outro lado, podem animar as perspectivas de novos fluxos de capitais para o País em meio à assinatura de pelo menos 15 acordos bilaterais entre Lula e Xi Jinping.

Os investidores aguardam a apresentação do arcabouço fiscal ao Congresso, que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou que deve ser enviado ao Congresso na semana que vem.

A proposta vai mostrar que é possível zerar o déficit primário em 2024 sem comprometer os gastos sociais. “Aí sim vamos cobrar que os juros de 13,75% caiam”, afirmou Tebet em mais uma ofensiva do governo para redução de juros pelo Banco Central.

A diretora de Assuntos Internacionais, Fernanda Guardado, previu que o IPCA deve alcançar o piso em junho, mas a desancoragem das expectativas de inflação de longo prazo continua e importam. Em Washington, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, também deu destaque para a desancoragem das expectativas de inflação em conversas com investidores ontem.

*Com informações da Agência Estado

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