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Mercado hoje: com feriado nos EUA, Boletim Focus é destaque na agenda

Além do Brasil, semana também inclui decisões de política monetária na China e na Inglaterra

Bolsa de valores. Foto: Divulgação B3.
Bolsa: investidores também monitoram Haddad e Tebet, que participam de evento. Foto: Divulgação B3.

Decisões de política monetária no Brasil, na China e na Inglaterra concentram as atenções dos investidores nesta semana.

Ao mesmo tempo, a participação do presidente do Fed, Jerome Powell, em audiência na Câmara e no Senado dos EUA ficará no foco.

Os mercados em Wall Street estão fechados por conta do feriado de Juneteenth, data que marca o fim da escravidão no país. Por aqui, segue a expectativa de votação do arcabouço fiscal no Senado.

No exterior

O feriado nos Estados Unidos e a agenda esvaziada devem deixar os mercados um pouco sem norte e com baixa liquidez. Na Europa, investidores repercutem preocupações com perspectivas econômicas.

Sem anúncios de medidas de estímulo econômico na China, o mercado de ações na Ásia fechou em queda. Na sexta-feira, uma reunião do Conselho Estatal chinês terminou sem medidas concretas para impulsionar a economia, contrariando a expectativa de adoção de novos estímulos direcionados, em especial para reanimar o setor imobiliário.

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No fim da noite de hoje, espera-se que as principais taxas de juros chinesas também sejam cortadas, após reduções de taxas de curto prazo na semana passada. Os investidores ainda acompanham esforços diplomáticos de China e EUA para tentar superar tensões na relação bilateral.

No Brasil

O mercado pessimista na Europa e recuo do petróleo pode estimular realização de lucros do Ibovespa. Na sexta, o índice fechou com recuo de 0,39%, aos 118.758,42 pontos, o segundo declínio em um mês, terminando a semana com a oitava elevação consecutiva. Porém, sem Nova York e agenda fraca, a tendência é de volume de negócios baixo na Bolsa.

De forma geral, os investidores podem adotar compasso de espera pelo Copom, cuja decisão da Selic sairá na quarta-feira. Mais do que a definição da Selic, para a qual espera-se manutenção em 13,75% ao ano, os mercados esperam algum sinal do Banco Central (BC) de que começará a reduzir os juros em agosto, dado o avanço da desinflação no País. Por isso, fica no radar as projeções na pesquisa Focus do BC, que sai nesta manhã.

*Com informações da Agência Estado

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