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Ibovespa fecha próximo da estabilidade com reoneração dos combustíveis no radar

Principal índice da bolsa encerrou em 0,08% negativo, aos 105.711 pontos

Números sendo mostrados em uma tela
a desoneração dos impostos sobre gasolina e etanol começou no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do mandato e termina nesta terça-feira, 28/02. Foto: Adobe Stock

A Bolsa do Brasil (B3) terminou o pregão de hoje com leve perda. O Ibovespa encerrou em 0,08% negativo, aos 105.711 pontos.

Apesar de ter fechado próxima da estabilidade, a Bolsa oscilou durante todo o dia entre os campos positivo e negativo. Hoje, os investidores repercutiram o último boletim Focus, que elevou as estimativas da inflação deste ano, de 5,89% para 5,90%.

Também esteve em pauta a discussão acerca da reoneração dos combustíveis. Uma possível decisão por parte do governo de reonerar a gasolina e o etanol pode contribuir para o aumento da inflação no curto prazo, fator que influenciou a última projeção do boletim Focus. Pelo lado positivo, a medida poderia aumentar a arrecadação do governo federal.

Vale lembrar que a desoneração dos impostos sobre gasolina e etanol começou no governo de Jair Bolsonaro (PL), foi prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do mandato e termina nesta terça-feira, 28/02.

Também respondendo à discussão dos combustíveis, o dólar teve hoje movimentação parecida com a do Ibovespa. Após oscilar durante o dia, fechou próximo à estabilidade, com alta de 0,16%, cotado a R$ 5,207.

No mercado externo, após dias de perdas provocadas pela expectativa de novos aumentos de juros por parte do Federal Reserve, banco central norte-americano, hoje os principais índices de Nova York se saíram bem. Dow Jones encerrou com 0,15% positivo e Nasdaq em 0,60%. Lá fora, os investidores se animaram após carta de Warren Buffet divulgada no último sábado, 25. No documento, o investidor afirma ter uma visão otimista do futuro econômico dos Estados Unidos.

Porém, as expectativa de novos aumentos de juros nos EUA e o receio de uma recessão global continuam impactando o petróleo. WTI (abril) encerrou o dia com desvalorização de 0,84%, cotado a US$ 75,68. Brent (abril) com menos 0,85%, a US$ 82,45.

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