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Ibovespa vai na contramão do mercado externo e fecha em alta

Principal índice da bolsa fechou o dia com ganho de 0,31%, aos 109.941 pontos

A Bolsa do Brasil (B3) manteve-se no negativo durante a maior parte do pregão de hoje, mas virou à tarde e encerrou em alta. O Ibovespa fechou o dia com ganho de 0,31%, aos 109.941 pontos.

Os investidores começaram o dia preocupados com o anúncio do presidente Lula, sobre o aumento do salário mínimo previsto para maio. Uma vez que o direito trabalhista funciona com referência de benefícios do INSS, espera-se que a medida provoque mais gastos por parte do governo.

Durante a tarde, enquanto ocorria a primeira reunião do ano do Conselho Monetário Nacional (CMN), o Ibovespa avançou ao campo positivo. Os pontos acordados durante a reunião ainda serão divulgados. Também esteve no radar dos investidores brasileiros a prévia do PIB divulgada hoje pelo Banco Central (BC). O IBC-Br apontou crescimento de 2,9% em 2022.

Com notícias mistas, o dólar fechou próximo da estabilidade, com desvalorização de 0,16% ante o real e cotado a R$ 5,212.

No mercado externo, o dia foi de perdas. Dados divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho norte-americano mostraram aumento da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês). Com isso, segue o temor por novos aumentos de juros nos EUA, maior economia do mundo, e o receio de que uma recessão global de fato aconteça. Dow Jones fechou com queda de 1,16% e Nasdaq com -1,68%.

O medo de uma recessão global impactou o petróleo, que fechou com queda. WTI (março) teve desvalorização de 0,13%, cotado a US$ 78,49, e Brent (abril) com -0,28%, a US$ 85,14.

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