Mercado financeiro hoje: 1ª entrevista de Haddad como ministro
Dia ainda tem como destaque os índices de preço e consumo no mercado externo
Esta terça-feira, 3/12, tem como destaques a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro na Alemanha e de índices de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) de Estados Unidos e Reino Unido.
No Brasil, a atenção estará na entrevista que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para o portal Brasil 247 pela manhã. Nela, Haddad comenta que “os brasileiros não se deram conta de que Bolsonaro usou 3% do PIB na eleição”.
Mercado externo
O otimismo prevalece no primeiro pregão dos mercados norte-americanos, com alta dos índices futuros de ações e queda dos títulos. As bolsas dos EUA sugerem abertura em alta firme e forte, após terem fechado o ano passado com as maiores perdas desde a crise financeira de 2008. O movimento é atribuído a expectativas de novos estímulos da China após dados fracos de atividade manufatureira.
Com isso, as bolsas europeias tentam avançar pelo segundo dia seguido, mesmo com um PMI abaixo de 50 no Reino Unido em dezembro. O índice DXY do dólar tem alta significativa, após encerrar 2022 com fortes ganhos em meio à agressiva campanha de elevação de juros do Fed.
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Ibovespa e Petrobras
Por aqui, a expectativa de alta das bolsas em Nova York no primeiro pregão de 2023 pode atenuar um pouco o clima desfavorável interno por conta das elevadas preocupações fiscais com o novo governo.
Hoje o mercado ficará de olho na formalização pelo Ministério de Minas e Energia da indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da Petrobras ao Conselho de Administração da estatal. Ontem, as ações da Petrobras tiveram um recuo de mais de 6%, o que pesou para a queda de 3,06% do Ibovespa (106.376,02 pontos).
As primeiras decisões anunciadas pelo terceiro governo Lula também pesaram no índice. Em seu discurso, o presidente Lula afirmou que o teto de gastos será revogado, assim como serão com outros onze decretos – entre eles, a retirada da Petrobras e dos Correios do processo de desestatização.
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