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Mercado financeiro hoje: Caged e números do Governo Central de novembro

Às 10h05 desta manhã, logo após a abertura do mercado, o Ibovespa operava em alta de 0,42% chegando aos 109 mil pontos

Funcionários trabalham em empresa de telemarketing
O setor de serviços é um dos que mais gera postos de trabalho no mundo. Foto: Divulgação/Atento

A agenda do mercado financeiro desta quarta-feira traz a divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e os números do Governo Central, ambos referentes a novembro. No exterior, serão conhecidos os dados de vendas pendentes de imóveis de novembro dos Estados Unidos.

Os mercados internacionais estão mistos nesta quarta-feira, 28/12, com bolsas sem direção única na Europa e mercado futuro em Nova York, petróleo em queda e dólar com pouco fôlego ante rivais e moedas emergentes. Na Ásia as bolsas caíram, apesar do otimismo com a reabertura acelerada na China, que também traz cautela. 

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Cenário no Brasil

Por aqui, a falta de tração no exterior tende a afetar o mercado financeiro no Brasil, que segue atento ao governo de transição. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem à noite que a futura gestão irá apresentar um plano para cobrir o rombo nas contas públicas. 

Haddad disse ainda que solicitou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que a equipe do atual governo se abstenha de tomar quaisquer medidas nos próximos dias que impactem o futuro governo. O futuro ministro também pediu ao atual governo que não prorrogue a desoneração de impostos cobrados sobre combustíveis.

Ibovespa hoje

Às 10h05 desta manhã, logo após a abertura das negociações na Bolsa do Brasil, o Ibovespa operava em alta de 0,42% chegando aos 109 mil pontos. Minutos antes o Caged divulgou os dados do desemprego no Brasil em novembro: 135.495 vagas de trabalho formal foram abertas no país em novembro, segundo os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Ontem a Bolsa do Brasil (B3) teve a segunda baixa após uma sucessão de cinco altas consecutivas e encerrou em -0,15%, aos 108.576 pontos. Entre os motivos, o fato do mercado seguir apreensivo com a política monetária.