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Renda fixa: 7 respostas às principais perguntas feitas para o Google

O Google elencou as 7 perguntas mais frequentes feitas por seus usuários sobre a modalidade de investimento e o Bora Investir resolveu respondê-las e reuni-las em uma única página. Confira!

Com a taxa básica de juros a 13,75% ao ano, a renda fixa segue sendo a queridinha dos investidores neste ano.

Mas ainda pairam dúvidas sobre a modalidade de investimento mais segura, principalmente sobre o que é e como investir no Tesouro Direto, CDBs e LCIs.

O Google elencou as 7 perguntas mais feitas por seus usuários sobre o tema no primeiro trimestre do ano e o Bora Investir resolveu respondê-las. Confira!

1. O que é CDI?

A taxa do CDI, título de curtíssimo prazo emitido entre bancos, acompanha de perto a taxa Selic, o que a torna a principal referência para o rendimento de CDBs, LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e fundos de renda fixa.

Como o dinheiro dessas operações bancárias pode ser resgatado todos os dias, a taxa CDI é calculada diariamente pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip), que integra a B3.

2. Como investir no Tesouro Direto?

É possível comprar títulos públicos pela plataforma do Tesouro Direto por meio de corretoras e bancos. Veja o passo a passo:

  • Acesse o site do Tesouro Direto e simule um investimento. A função Simulador pode tanto recomendar um título de acordo com objetivos e prazos do investimento quanto simular a aplicação em cada um dos títulos disponíveis.
  • Após escolher o título, se cadastre em uma instituição financeira habilitada para negociar títulos do Tesouro Direto. Há vários bancos e corretoras que não cobram taxa para fazer essas aplicações.
  • O valor da aplicação deve ser transferido para a conta do banco ou corretora escolhida.
  • O controle das aplicações é feito pelo investidor por meio da plataforma digital da corretora ou do banco; o site ou aplicativo oficial do Tesouro Direto também podem ser usados.

3. Quanto rende a poupança?

Quando a taxa básica de juros está abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% da taxa Selic. Quando está acima desse patamar, o rendimento é de 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano) mais a taxa referencial (TR).

Atualmente, mesmo isenta de IR, a poupança perde para todas as outras aplicações de renda fixa, em todos os prazos simulados.

4. O que é CDB?

O CDB é um título emitido por um banco ou uma corretora com o fim de captar recursos.

Na prática, quando emite um CDB, o banco está “pedindo dinheiro emprestado” dos investidores para oferecer empréstimos a outros clientes.

Para o investidor, o ganho é obtido na forma juros desse empréstimo. As taxas variam de acordo com cada título.

O maior risco para o investidor ao comprar um CDB é a quebra do banco ou corretora que emitiu os títulos. Esse risco, além de muito pequeno para as instituições maiores e mais reconhecidas, é coberto pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

5. LCI: o que é?

Letra de Crédito Imobiliário (LCI), como o próprio nome já diz, é uma captação de recursos de bancos destinada a financiar empreendimentos do setor de imóveis.

A aplicação conta com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Isso significa que, em caso de quebra dos bancos ou empresas emissoras de títulos, cada investidor tem direito a indenização de até R$ 250 mil, pagos pelo FGC, instituição de proteção a acionistas. 

Uma das grandes vantagens da LCI é a isenção de Imposto de Renda sobre seus rendimentos.

6. O que é Tesouro Direto?

Tesouro Direto é uma plataforma de compra e venda de títulos públicos criada pela Secretaria do Tesouro Nacional do Brasil e implementada em 2002 em parceria com a B3.

Quando alguém investe em títulos do Tesouro Direto está, na prática, emprestando dinheiro ao governo federal e lucra com a taxa de empréstimo, que varia conforme o tipo de título e o prazo da dívida.

O risco da aplicação é o risco de o país “quebrar” e tornar-se incapaz de pagar o que deve aos investidores, que é remoto.

7. O que é Tesouro Selic?

O Tesouro Selic é um título público pós-fixado com rentabilidade atrelada à Selic. É o investimento mais indicado para a reserva de emergência.  

Sua liquidez é diária, o que significa que a qualquer momento o cliente pode solicitar o resgate e em até um dia útil o recurso retorna para a conta da corretora ou banco.

Quer aprender mais sobre finanças e investimentos? Confira os conteúdos gratuitos do Hub de Educação Financeira da B3.