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Mercado hoje: acordo sobre teto da dívida e inflação nos EUA ditam mercado

Além dos dados de inflação PCE, gastos com consumo e encomendas de bens duráveis são os destaques da agenda internacional

Fachada de empresa Bolsa de Valores
Dentro da B3 os índices são divididos em 5 modalidades.

Os dados de inflação PCE dos EUA, gastos com consumo e encomendas de bens duráveis em abril são os destaques da agenda internacional desta sexta-feira, 26/05.

Haverá ainda a divulgação do sentimento de consumidor e expectativas inflacionárias do país, medidas pela Universidade de Michigan.

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Os dados do setor externo do Brasil em abril e uma entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à GloboNews, também serão monitorados.

A entrevista de Haddad acontece após a aprovação do Projeto de Lei do arcabouço fiscal pela Câmara. A divulgação do IPCA-15 mais fraco que o esperado ontem também leva o mercado a prever o início de cortes de juros em agosto e uma taxa de um dígito em 2024.

No exterior

As bolsas nos Estados Unidos podem se recuperar em meio a sinais de que um acordo sobre o teto da dívida pode estar próximo. O The New York Times informa que altos funcionários da Casa Branca e legisladores republicanos estão nos últimos detalhes e redigindo acordo para o teto da dívida.

Três fontes, sob condição de anonimato, afirmaram que o acordo aumentaria o limite da dívida por dois anos, limitando os gastos federais em todas as áreas, exceto militares e veteranos, pelo mesmo período.

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As autoridades estão correndo para consolidar um acordo a tempo de evitar um calote federal projetado para acontecer em apenas uma semana.

Na Europa, as vendas no varejo do Reino Unido sofreram queda anual de 3% em abril, maior que o recuo de 2,8% projetado pelos analistas.

No Brasil

Os mercados devem se ajustar à melhora no exterior, depois do Ibovespa retomar os 110 mil pontos ontem.

Ontem, a perspectiva de juros mais baixos no País após o IPCA-15 deu suporte à compra de ações. A possibilidade de cortes na Selic se juntou ao fortalecimento do dólar no mercado internacional, o que levou a moeda americana de volta à casa de R$ 5.

O governo fez novas críticas à taxa Selic de 13,75% ao ano após a desaceleração do IPCA-15 de maio.

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse em evento na Fiesp ontem que o arcabouço fiscal será encaminhado para o rito próprio e reiterou a possibilidade de entrega para a sanção presidencial em junho.

Executivos e economistas saúdam a política industrial de Lula, mas cobram mais detalhes.

Os investidores também vão digerir hoje os dados do setor externo, que pode ter saldo positivo decorrente de um esperado superávit na balança comercial de bens. O movimento é incentivado pelo resultado do escoamento da produção recorde de grãos do País.

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