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Mercado hoje: dados de desemprego no Brasil e nos EUA ditam a agenda

Na enxuta agenda interna, o destaque é a Pnad Contínua Trimestral. Nos EUA também será divulgado indicador sobre o mercado de trabalho

Painel de ações da B3, a Bolsa do Brasil, localizada em São Paulo. Foto/divulgação: B3
Para que uma companhia possa pagar dividendos para os investidores, é necessário que ela registre lucro contábil com suas operações trimestralmente. Foto/divulgação: B3

Indicadores dos mercados de trabalho e imobiliário dos EUA e comentários de dirigentes do Federal Reserve devem guiar os negócios nesta quinta-feira, 18/05. O Walmart divulga balanço também.

Na enxuta agenda interna, o destaque é a Pnad Contínua Trimestral, com dados de desemprego regionais e desemprego de longa duração no País.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, grava entrevista ao programa Caminhos com Abilio Diniz, da CNN Brasil, que será exibida à noite.

Já o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey, e outros dirigentes do BC inglês testemunham em comitê do Parlamento britânico.

No exterior

Investidores esperam que o governo dos Estados Unidos e líderes do Congresso consigam fechar um acordo para elevar o teto da dívida federal nos próximos dias e, com isso, evitar uma situação de default.

Segundo o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, é possível que haja um acordo “até o fim da semana”. Antes de embarcar para o Japão, onde participará da cúpula de líderes do G7, o presidente dos EUA, Joe Biden, também se mostrou confiante de que o atual impasse sobre o teto da dívida será superado.

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Na Europa, há perspectivas de novas elevações de juros. O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, reiterou nesta quinta-feira que as próximas decisões de juros da instituição irão depender da evolução do núcleo da inflação na zona do euro, assim como da atualização das condições econômicas.

No Brasil

A melhora do sentimento de risco no exterior tende a animar os mercados locais em meio à vitória do governo com a aprovação da urgência do novo arcabouço fiscal ontem. O projeto recebeu 367 votos a favor e 102 contra, permitindo que seja levando diretamente ao plenário, sem passar por comissões.

O mérito do projeto poderá ser votado na próxima terça, 23, ou quarta-feira, 24, afirmou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

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Dois dispositivos inseridos pelo relator no projeto vão permitir que o governo possa ampliar as despesas em cerca de R$ 80 bilhões adicionais nos próximos dois anos, segundo estimativas do mercado financeiro.

Técnicos da Câmara que assessoram Cajado admitem a expansão, mas projetam um valor bem menor, ao redor de R$ 42 bilhões. Na prática, os mecanismos abrem espaço para o governo inflar os gastos nos dois primeiros anos da regra.

Cajado afirmou que os dispositivos foram incluídos para compensar os efeitos da desoneração dos combustíveis em 2022, no governo Jair Bolsonaro (PL).

*Com informações da Agência Estado

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