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Mercados financeiros hoje: atenções ficam na ata do Copom e votação da LDO

Dia é de agenda fraca no exterior; bolsas de Nova York e da Europa operam em leve alta

Mão segurando o celular, no celular, há um gráfico candlestick. Foto: Adobe Stock
A renda variável é uma denominação abrangente que detém as maiores lucratividades do mercado. Foto: Adobe Stock

A ata do Copom é um dos destaques da agenda doméstica nesta terça-feira, assim como a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, esperada para hoje. Esta é a última semana antes do recesso parlamentar, e o Legislativo corre para fazer as últimas votações do ano.

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Também hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem reunião com oficiais-generais do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, discursa em evento do Correio Braziliense.

Nos EUA, saem os dados sobre construções de moradias iniciadas e o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, participa de evento.

Fôlego curto no exterior

A manhã é de pouca tração nos futuros de Nova York, num dia de agenda mais fraca, e também nas bolsas europeias, que seguem com fôlego limitado após o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro recuar 0,6% em novembro, na margem.

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No Japão, o Banco do Japão (BoJ) manteve sua política monetária ultra-acomodatícia inalterada, como era esperado por analistas. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou que a instituição irá “pacientemente” manter o relaxamento monetário e disse ser “improvável” que o BC sinalize já no próximo mês que pretende elevar os juros. Para a Capital Economics, no entanto, o BC do Japão deverá acabar com o juro negativo em janeiro e gradualmente retirar seu instrumento de controle da curva de juros ao longo de 2024.

No Brasil, investidores avaliam ata do Copom

O sinal positivo das bolsas lá fora pode ajudar o Ibovespa, mas o impulso também pode ser limitado, em meio ao recuo do petróleo e do minério de ferro, de 0,11% em Dalian. O recuo dos retornos dos Treasuries pode trazer algum alívio aos juros futuros, que também estarão sensíveis ao conteúdo da ata do Copom.

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Os economistas esperam na ata mais informações sobre como os membros do colegiado enxergam a possibilidade de aceleração do ritmo de cortes da taxa Selic, para 0,75 ponto porcentual.

A sessão solene do Congresso Nacional para promulgar a reforma tributária foi convocada para amanhã. E o relator do projeto que regula o mercado de crédito de carbono no País, deputado Aliel Machado (PV-PR), cedeu em pontos do seu texto para tentar um acordo com líderes da Câmara que destrave a votação nesta semana.

*Agência Estado