Mercado hoje: índices de inflação são destaques na agenda
IGP-10 de junho e o IBC-BR de abril serão divulgados em meio a expectativas pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para a taxa Selic, na próxima semana.
O IGP-10 de junho e o IBC-BR de abril são os destaques da enxuta agenda desta sexta-feira, 16/06. Eles serão divulgados em meio a expectativas pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) para a taxa Selic, na próxima semana.
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, reúne-se com representantes de sindicatos de servidores do banco, que têm paralisações parciais programadas nas próximas terça e quinta-feira. A categoria está insatisfeita com um tratamento desigual do governo com carreiras similares, como a Receita Federal.
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Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de conclusão das obras da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás.
Lá fora, investidores repercutem o índice de inflação ao consumidor da zona do euro e da decisão de juros do Banco do Japão. Investidores também devem monitorar os comentários do diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Christopher Waller, após a manutenção de juros esta semana.
No exterior
Após rali recente, dados econômicos mistos nos Estados Unidos colocam em xeque a esperada retomada do aperto monetário do Federal Reserve (Fed) nas próximas reuniões. O Fed manteve juros na quarta-feira na faixa de 5% a 5,25% ao ano.
Os investidores repercutem também a desaceleração da inflação ao consumidor na zona do euro a 6,1% em maio, a decisão do Banco do Japão (BoJ), de deixar sua política monetária inalterada. Há expectativas de que a China adote mais medidas de estímulos para impulsionar sua economia, na esteira de uma série de cortes de juros nos últimos dias.
Mais cedo, o dirigente do Fed de St. Louis, James Bullard, não mencionou a política monetária do Fed em evento na Noruega nesta sexta-feira.
No Brasil
O clima positivo nos mercados de ações lá fora pode ajudar o Ibovespa, mas a queda do petróleo pode ser contraponto e pressionar também as ações da Petrobras. Ontem os papéis da petroleira renovaram a máxima histórica no pregão, mas passaram a cair depois de a companhia anunciar uma redução no preço da gasolina.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo Lula não tem planos de ampliar o programa emergencial para o setor automotivo. Ele apontou que o pedido do presidente durante reunião ministerial, para que a medida fosse prorrogada, foi uma “brincadeira”.
A menos de uma semana para a reunião do Copom, a maioria das casas prevê Selic estável em junho e início dos cortes em agosto.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o caminho para a economia brasileira é a queda da taxa de juros e também falou que o Brasil convive com uma certa “alienação” do BC por manter o mesmo nível da Selic desde agosto do ano passado, em 13,75% ao ano.
*Com informações da Agência Estado
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