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Comitê de Basileia: como funciona o Banco Central dos bancos centrais

Menos famoso que a ONU ou o Banco Mundial, o Comitê de Basileia é uma instituição financeira multilateral importante para o funcionamento da economia global

Fotografia do prédio sede do Comitê de Basileia. É um edifício cilíndrico com dezenas de andares. Ao fundo, se vê um céu azul com poucas nuvens
O comitê se supervisão bancária é sediado em Basileia, a terceira maior cidade da Suíça Foto: Michael Derrer Fuchs - Adobe Stock

Os Bancos Centrais estão na boca do povo e há um porquê. Com a alta da inflação no mundo inteiro, estas instituições são as responsáveis por combater o aumento dos preços por meio do ajuste da taxa de juros. Mas você sabia que, por trás do Bacen e do Federal Reserve, há um outro Banco Central ainda maior e que dá diretrizes para os BCs de vários países?

O chamado Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, ou apenas Comitê de Basileia, é uma organização internacional composta por vários países. De vez em quando, estas nações enviam seus representantes da política monetária, presidentes ou diretores dos Bancos Centrais, para discutir o sistema financeiro mundial e pensar em como aprimorá-lo. 

Zona do Euro, FMI, OMC, OCDE: quem é quem na economia mundial

Quem é quem na estrutura do sistema financeiro nacional?

O objetivo do organismo é fortalecer a solidez dos sistemas financeiros, estabelecer padrões de boa conduta e debater questões relacionadas à indústria bancária. O Brasil já segue os acordos de Basileia há algumas décadas, mas passou a integrar seu conselho em 2009. Desde então, o país é considerado “conservador” na adesão das recomendações do órgão — o que torna nosso sistema financeiro muito sólido, segundo especialistas ouvidos pelo Bora Investir