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Mercado financeiro hoje: feriado nos EUA reduz liquidez global em semana de Davos

No Brasil os investidores monitoram os desdobramentos do caso das Americanas e Lula discute possibilidade de novo salário mínimo

Cédulas de cinquenta reais
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A semana começa com o feriado de Martin Luther King Jr nos Estados Unidos, enquanto no Brasil os investidores monitoram os desdobramentos do caso das Americanas. Na Suíça hoje é o primeiro dia do Fórum Econômico Mundial em Davos, que amanhã terá a participação dos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente).

A agenda da semana traz ainda dados da economia chinesa, divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, o Banco Central americano, índice de preços ao consumidor (PPI) dos EUA e decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ). Previstas ainda a publicação da inflação ao consumidor do Reino Unido e da zona do euro, além de balanços de gigantes como Goldman Sachs, Morgan Stanley e Netflix.

Mercado externo e interno

Nesta segunda, 16/1, o feriado de Martin Luther King Jr nos Estados Unidos deve reduzir a liquidez dos mercados globais, já que as bolsas americanas estão inoperantes, enquanto as europeias seguem com pouco fôlego. Na Ásia, as bolsas ecoaram a alta das bolsas de Nova York na sexta-feira após dados mais fracos de inflação reforçarem expectativas de que o Fed irá moderar o ritmo de elevação de juros. 

Por aqui, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir hoje com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, no momento em que o governo discute o que fará com o valor do salário mínimo – se ele será ou não reajustado de R$ 1.302 para R$ 1.320. Amanhã, Haddad leva a agenda econômica ao Fórum de Davos, incluindo o plano de um novo arcabouço fiscal e aprovação de uma reforma tributária.

Ibovespa e Petrobras

O último pregão da semana passada operou no negativo durante todo o dia e a Bolsa do Brasil (B3) fechou em menos 0,84%, aos 110.916 pontos. O mercado refletiu o pacote da Fazenda que prevê transformação do déficit de R$ 231,5 bilhões em superávit de R$ 11,13 bilhões, conforme estimado pelo governo. As medidas foram aprovadas por analistas do mercado, mas não promoveram maior entusiasmo, já que eram esperadas mais medidas de cortes de gastos.

A indicação de Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras foi confirmada na sexta-feira, em ofício enviado à companhia pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O senador também vai ocupar uma cadeira de membro do conselho de administração da companhia.